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26 de Abril de 2024

Transposição de carreira de nível médio para superior divide especialistas

Expectativa é de que Temer aprove texto sem modificação

há 8 anos

A sanção sem vetos do presidente interino, Michel Temer, ao acordo salarial do pessoal do Judiciário — apesar da exigência do Legislativo de vetos em alguns artigos — criou a expectativa de que todos os acordos firmados com a gestão anterior e aprovados pelos parlamentares serão cumpridos também para os servidores do Executivo. Mas a polêmica sobre alguns itens emperra o andamento dos projetos e dividem especialistas.

Transposio de carreira de nvel mdio para superior divide especialistas

Técnicos do Banco Central, em greve há 15 dias, com o apoio dos analistas, lutam para que seja aprovada a reestruturação das carreiras, com a mudança do critério de acesso em concursos de nível médio para superior, sem impacto financeiro para a União, segundo o Sindicato da categoria (SinTBacen). Mesmo pleito de carreira semelhante da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e da Controladoria-Geral da União (CGU).

Tudo indica, no entanto, que o embate será duro. O SinTBacen admite que existem pequenos movimentos contrários aos argumentos de “transposição de carreira”, “progressão funcional” ou de “técnicos querendo equiparação salarial com analistas”. São afirmações falsas, garante o presidente do SinTBacen, Jose Willekens Brasil.

“O BC é um órgão extremamente sério e jamais apoiaria qualquer proposta ilegal ou que traga danos ao clima organizacional ou ao país”, diz.

Dados do SinTBacen e do Sindicato Nacional dos Analistas (Sinal) apontam que, a longo prazo, haverá uma economia de 17,5% aos cofres públicos. Quando concluída a modernização da carreira de especialista do BC, com redistribuição das atividades, será possível o ingresso, nos próximos concursos, de mais técnicos (menor salário) e de menos analistas, até que a proporção seja de 40% para 60% e não de 15% para 85%, como é hoje.

O presidente da União dos Analistas Legislativos da Câmara dos Deputados (Unalegis), Sebastião Magalhães, ao contrário, prevê um péssimo horizonte, em breve, com as mudanças de escolaridade para técnicos em vários órgãos públicos.

“Esse movimento está cada vez mais forte, mas é um grande golpe. Vêm com essa história de que é mais barato e de que não querem equiparação, mas, em pouco tempo, estarão mais capacitados e vão pleitear salários compatíveis com o status que seus cargos passaram a ter.”

Segundo Magalhães, os que tentam dar “esse salto” são os antigos.

“Para que não haja transposição de cargos, a função de técnico teria que ser extinta e os que já fizeram concurso, retirados dessa nomenclatura. Qualquer coisa diferente configura trem da alegria.”

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Fonte: Correioweb

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8 Comentários

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Querem trem da alegria com certeza. Ninguém é bobo. Primeiro, querem passar a ser técnicos de nível superior, depois, vão pleitear a alteração da nomenclatura para analistas (e os analistas passariam a ter outra denominação, mais pomposa) e, por ultimo, a equiparação salarial a outras carreiras com semelhante denominação (analistas) e atribuições.

Na RFB foi assim. Antes, existiam os Técnicos do Tesouro Nacional (nível médio), que passaram a ser denominados Técnicos da Receita Federal (nível superior) e após, Analistas-Tributários. Não à toa, eles, quando pleiteiam aumentos salariais, lançam mão da comparação com outras carreiras de "Analistas" (do BACEN, das agencias reguladoras etc), que ganham melhor. continuar lendo

Papinho de não vai ter impacto nas despesas é pra boi dormir... Querem carreira de nível superior que façam outro concurso e concorram com todo mundo. Nada de beneficiar concursados do nível médio com nível superior... IGUALDADE para todos agora e no futuro! continuar lendo

Técnicos de nível MÉDIO no Judiciário: salário base R$ 5400,00 (mais auxílios).
Funcionário de nível superior com MESTRADO no Executivo: R$ 5900,00 (sem auxílios).

DOIS pesos, DUAS medidas. Não há isonomia e moralidade na partilha de valores quando o assunto é salário. Como diz o filósofo La Rochefoucald, "Todos são movidos por amor-próprio e interesse". Todos. continuar lendo

Não há trem da Alegria, a gratificação de curso superior da nova lei de aumento salarial do Judiciário atingiu apenas que não tinha pós, ou seja, a minoria, a maior parte dos técnicos possuem pós graduação e já ganhavam uma gratificação de duzentos reais por isso a partir da lei antiga. Não há menor probabilidade de ressuscitarem as transposições, apenas o GDF aventura-se em transformar cargos técnicos em cargos de auditoria, o STF já pacificou a matéria pela inconstitucionalidade, e são ações que vão chegar a julgamento na última instância nos próximos quatro anos. continuar lendo

Então devem ir para o mercado privado. continuar lendo