7 hábitos que sabotam a concentração de qualquer concurseiro
Cansados, nervosos e pressionados pelo tempo, muitos candidatos a concursos públicos ficam suscetíveis às menores distrações durante os estudos.
Do barulho na rua às notificações do celular, qualquer estímulo parece ser forte o suficiente para quebrar a concentração e devolver a linha do pensamento à estaca zero. O prejuízo não é pequeno. De acordo com Gloria Mark, pesquisadora da Universidade da Califórnia, em Irvine, nosso cérebro demora em média 23 minutos para retornar plenamente à sua tarefa original após uma interrupção.
A ausência de um bom plano de estudos, que estabeleça metas claras e exequíveis para cada semana de trabalho, atrapalha ainda mais o foco e pode sabotar definitivamente as chances de sucesso na prova.
Veja a seguir 7 hábitos comuns que minam a eficiência dos estudos:
1. Estudar na “companhia” do celular
Este é o hábito mais nocivo de todos. Para a psicóloga Renata Xisto, a única saída é colocar o aparelho no modo avião. “Deixar apenas no silencioso não funciona, porque a vibração vai atiçar a sua curiosidade do mesmo jeito”, diz ela.
2. Esquecer a necessidade de intervalos
Não há pior veneno contra o foco do que o cansaço. Segundo a neurociência, nosso cérebro não consegue se fixar em um único objeto por mais do que uma hora. Passado esse prazo, sugere o especialista, faça uma pausa de 15 minutos para esticar as pernas e refrescar a cabeça.
3. Ter um ambiente de estudos mal iluminado ou barulhento
Buscar um espaço claro, silencioso e acolhedor para estudar ajuda muito na compreensão e na fixação dos conteúdos.
4. Estudar o dia inteiro uma única disciplina
Fazer longas sessões de estudo monotemáticas não é uma estratégia eficiente, porque o cérebro do candidato fica “viciado” em uma única forma de raciocinar e acaba se cansando.
5. Estudar muitas disciplinas na mesma semana
Outro erro tático é compor uma agenda de preparação diversificada demais. Diante de uma variedade excessiva de assuntos, a cabeça se cansa e fica mais vulnerável a distrações. O problema é comum entre concurseiros que buscam concursos de nível superior, os quias podem chegar a ter 25 disciplinas.
6. Descuidar da postura
O processo de assimilação e memorização do conteúdo também é muito prejudicado se o candidato não cuida da própria postura física ao estudar. Ficar estirado no sofá ou na cama pode até parecer prazeroso, mas causará dores a médio prazo. Cedo ou tarde, o mal-estar físico decorrente da postura inadequada acabará interferindo na sua concentração.
7. Não enxergar prioridades
É fundamental estipular metas diárias de estudo para não se dispersar facilmente. Para isso, é importante não tentar fazer “malabarismo” com as obrigações do dia, afirma a psicóloga Renata Xisto. “É preciso ter foco e fazer uma coisa de cada vez”, diz ela. Além disso, é essencial determinar quais são os assuntos prioritários para o concurso, e dedicar-se com mais afinco a eles - tudo com base em uma análise afiada do edital.
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2 Comentários
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Quero deixar uma dica fundamental para quem vier a ler aqui. É muito interessante, e já foi provado, que estudar até umas cinco disciplinas por dia é o ideal, a dica é a seguinte: não ler apenas uma vez os textos ou a matéria, ao ler duas três ou mais vezes melhora muito a fixação. Na hora da prova dá aquele branco? Se ler várias vezes uma parte importante de um texto, fórmula, resolução de problema, qualquer que seja, você acaba gravando mais profundamente na memória, no momento que precisar acessar seu banco de memórias para solucionar uma questão vai conseguir localizar e com precisão a resposta correta. Li isso num texto científico de muitos anos atrás e funciona. O cérebro é como um poderoso computador, devemos utilizar a memória da maneira correta. Como um concurso exige o conhecimento de uma gama enorme de disciplinas diferenciadas, deve-se alimentar de muitas informações e que estas possam ser acessadas com exatidão, logo, para não se esquecer um número de telefone o melhor é repetir várias vezes até que fique corretamente gravado na memória e não haja dúvidas ao tentar se lembrar. Vejam, qualquer número, frase, fórmula, nome, endereço, informações curtas mas que podem ser confundidas, não deixam dúvidas depois de repetidas cinco vezes ou mais. O caso é que a memória de curto prazo quando não está bem fixada ela se perde, se dissolve, até se apaga, daí os brancos, as lacunas, muito estudo, sem a devida gravação, pode não valer muita coisa. continuar lendo
Essas dicas são plenamente válidas. Todos concurseiros devem estar atentos a elas. continuar lendo