Associação dos Servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Asbin) quer sensibilizar governo por concurso
Inteligência é antever oportunidades e ameaças. É com esse conceito em mente que a Associação dos Servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Asbin) irá buscar junto ao governo a realização do concurso solicitado pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), para 650 vagas em cargos dos níveis médio e superior. O objetivo é se antecipar à devolução do pedido do órgão, conforme comunicou o Ministério do Planejamento, em função da suspensão das seleções no Executivo federal, salvo algumas exceções.
“Vamos tentar conscientizá-los da necessidade do concurso. A Abin realmente precisa e o governo tem que entender e abrir uma exceção”, afirmou o presidente da Asbin, Carlos Estrela. O representante dos servidores da agência não precisou o tamanho do déficit de pessoal, mas indicou que a situação é a mesma da administração pública federal como um todo. “Para se ter uma ideia, o Planejamento divulgou um levantamento há cerca de seis anos, apontando que 48% dos servidores federais poderiam se aposentar até este ano”, citou.
Estrela destacou que desde o ano passado, a associação vem tentando articular a abertura do concurso da agência. Segundo ele, uma audiência pública chegou a ser marcada para o último dia 28 na Câmara dos Deputados, para tratar de alterações na legislação inerente às atividades da Abin e também sobre a recomposição do quadro de servidores. O evento, porém, teve que ser adiado e ainda não tem nova data.
Ele contou que em função da falta de pessoal, a Abin conta com representantes em apenas quatro países. “É um número ridículo. As autoridades precisam entender a importância do serviço de inteligência”, lamentou, afirmando, porém, que já existe um compromisso do novo governo de reforçar a atividade de inteligência no país.
O pedido de concurso da Abin é para 90 vagas de agente de inteligência (médio; R$6.147,22), 110 de agente técnico de inteligência (médio; R$5.577,73), 250 de oficial de inteligência (superior; R$15.461,80) e 200 de oficial técnico de inteligência (superior; R$14.281,28). A intenção é preencher as vagas de forma gradativa em quatro anos, de 2017 a 2020.
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