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26 de Abril de 2024

A partir de agora, dependentes químicos têm direito a 1% das vagas do GDF

Lei publicada nesta quinta-feira (22/12) no Diário Oficial garante que parte de contratos firmados com GDF seja destinada a dependentes químicos em processo de recuperação.

há 7 anos

A partir de agora dependentes qumicos tm direito a 1 das vagas do GDF

Dependentes químicos têm direito a 1% das vagas nos órgãos públicos do Governo do Distrito Federal (GDF), de acordo com a Lei 5.757/2016, publicada nesta quinta-feira (22/12) no Diário Oficial do Distrito Federal. A lei prevê a criação do Programa de Estratégias para a inserção dessas pessoas no mercado. Segundo a norma, que já está valendo, a única exceção são os contratos de segurança de estabelecimentos financeiros.

Para participar do programa, o dependente químico deve estar cumprindo um plano individual de tratamento junto a uma instituição pública devidamente credenciada no Sistema de Apoio Psicossocial (CAPS). Ele também deve atender aos requisitos básicos da empresa, em que seja contratado e, depois disso, cumprir rigorosamente as normas da empresa contratante.

As Secretarias de Estado de Saúde, de Desenvolvimento Humano e Social e de Trabalho e Empreendedorismo ficaram responsáveis pela execução da lei, sendo elas as encarregadas de firmar parcerias com instituições públicas ou privadas.

A proposta, criada pelo Deputado Rafael Prudente (PMDB-DF), tem o objetivo de dar uma chance às pessoas em processo de recuperação. "Eu visitei, durante os últimos anos, muitos centros de de reabilitação. A maior parte deles são cheios de pessoas que já passaram por lá. Porque a pessoa sai, não tem nenhuma oportunidade e acaba voltando para as drogas”, explica o deputado, sobre a motivação por de trás da lei.

Segundo o deputado, a norma deve criar, pelo menos, 500 vagas para quem está fazendo acompanhamento e busca um lugar no mercado de trabalho."Essa lei é importante porque fecha um ciclo no tratamento das pessoas. Você pega a alguém que estava numa casa de recuperação e dá a a ela a possibilidade de sair recuperada e com um trabalho”, defende.

Segundo o parlamentar, a lei também gera economia para o GDF, pois salva o dinheiro do governo, que possui convênio com casas de recuperação. O governo local acaba pagando mais de uma vez para uma mesma pessoa que já fez o tratamento antes e acaba voltando para a dependência química, de acordo com o distrital.

A regra vale apenas para contratos firmados entre o Governo do DF e empresas que prestam serviços. Não incluindo aí processos seletivos simplificados e vagas em concursos públicos.

Fonte: CorreioBraziliense

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49 Comentários

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Uma palhaçada mesmo... continuar lendo

Querem colocar ou deixar os amiguinhos drogados no governo. Mais um absurdo. Querem dar emprego mesmo? Então ajudem as empresas, elas geram empregos com incentivos fiscais, mas o que estamos assistindo são fechamentos de vagas e demissões em massa. Eta Governo escrupuloso, corrupto, bandido e ladrão do povo. continuar lendo

E um cúmulo do absurdo ,enquanto as pessoas que tem perda auditiva unilateral ,tem serias dificuldades em ingressar no mercado de trabalho e não podem concorrer as vagas PNE ,devido a legislação falha e fraca .
Esse País sempre será subdesenvolvido mesmo.... continuar lendo

Caro Moisés,
Infelizmente, esse nosso Brasil.....zão será sempre, para todo o sempre "Subdesenvolvido" somente mesmo no que se referir aos Direitos Humanos de seus habitantes, honestos trabalhadores "Ficha Limpa"; enquanto que aos políticos da nação, os "Ficha Suja", será sempre o de Primeiro Mundo !!!.
Nenhum país subdesenvolvido no mundo tem o parque químico, petroquímico, industrial [ construção naval, aérea, espacial, automobilística, máquinas, etc. ..... ], agricultura, etc. .... que possuímos e pelo que nos é em contra partida, dado em retôrno [ saúde, saneamento básico, transporte público, educação.
A grande maioria dos nossos políticos, de outrara e atuais, os ditos [ por êles ] "Ficha Limpa" durante décadas sempre tem-nos impingidos com a de que somos um "País Subdesenvolvido", juntamente com essa mídia corrupta que se favorece das "Verbas Milhardarias" da propaganda política do govêrno, passando adiante as "Falsas Verdades", quando lhes provém. continuar lendo

Se o candidato for negro, homossexual e dependente
químico, não precisa nem fazer prova pra concurso, basta fazer a inscrição (se pobre inscrição gratuita) que terá sua vaga garantida por lei. País da imoralidade continuar lendo

Verdade. Kkkkk
Daqui a pouco não teremos mais concurso público, a meritocracia está dando lugar "cotorocracia". É uma lei totalmente inconstitucional, uma vez que fere o princípio constitucional da livre iniciativa (art. 1,IV e ser. 170 da CF) para não dizer outros princípios, é lógico que quanto mais estado, menos liberdade, pois no exercício da atividade econômica, o agente deve desfrutar da faculdade de contratar ou não.
deve ter a "autonomia" de poder escolher com quem contratar e que tipo de negócio efetuar, fixando o conteúdo do contrato. continuar lendo

Negro: concordo, mas deveria ser uma porcentagem menor do que 20%, (lei 12.990/14). Lei para a administração direta e indireta da União. Acredito que 5% estaria bom.

Homossexual: Em lei federal não há, como este caso é do DF não sei.

Dependente químico (lei DF) discordo, porém NÃO faço parte do respectivo ente federativo.

Inscrição Gratuita: Concordo plenamente. Não vejo problema algum, para quem não pode pagar, o Estado deve sim conceder, pois o "concurso é público". continuar lendo

Perfeito comentário.

Falta cota para índio, gordo e anão.
Falta também um revisão no direito do idoso que que atualmente só vale para critério de desempate e uma revisão do direito da mulher que está em igualdade na forma de ingresso.

Ei você! Se não tem melanina certa, o jeito é dar a bunda e tomar um "pico" de heroína, para aumentar suas chances. continuar lendo

Já tem cota pra homossexual? continuar lendo