Concurso PF 2018: corporação estuda distribuição das vagas

O Concurso PF 2018 para 600 vagas de agente, perito e delgado, está na fase de estudo da distribuição das vagas. A informação partiu da Polícia Federal, que resolveu retirar o cargo de escrivão da seleção. Segundo a corporação, apesar da exclusão da função, as 600 vagas estão mantidas. Resta saber como elas serão distribuídas pelos 3 cargos

Há grande expectativa de que as 300 vagas, inicialmente destinadas ao escrivão, passem para o agente. Isso porque, além dos cargos terem a mesma remuneração (não impactando no orçamento destinado ao concurso), a proposta da PF é unificar as duas funções em careira única. Essa informação, contudo, ainda não foi confirmada pela PF. Se isso se confirmar, a distribuição das vagas ficaria assim:

Saiba mais sobre os cargos do concurso PF 2018

A carreira de agente da PF é destinada a graduados em qualquer área, com carteira de habilitação na categoria B ou superior. Para delegado, a exigência é graduação em Direito e três anos de experiência em atividade jurídica ou policial. Para perito, o requisito égraduação em outras áreas,ainda não reveladas.

As remunerações iniciais são de R$12.441,26 para agente e R$23.130.48 para delegado e perito. Nos dois valores já constam os R$458 referentes ao auxílio-alimentação. No ano passado,a intenção da Polícia Federal era abrir um concurso para 1.758 vagas de nível superior,sendo 600 de agente,600 de escrivão,491 de delegado e 67 de perito.

As remunerações mencionadas terão reajuste no ano que vem, quando, provavelmente, os novos servidores da PF já estarão atuando. Os ganhos do agente passarão para R$12.980,50. e os do delegado e perito para R$24.150,74.A PF contrata pelo regime estatutário,que assegura a estabilidade empregatícia.

Concurso PF 2018 consta no Orçamento e foi autorizado por Michel Temer

Solicitado no ano passado, o concurso PF 2018 teve boas notícias no início de 2018. Além de constar no Orçamento do Governo Federal, sancionado pelo presidente Michel Temer, a seleção foi autorizada pelo chefe do Poder Executivo.

A garantia do aval foi dada pelo diretor-geral da Polícia Federal, delegado Fernando Segóvia. Segundo ele, a necessidade do projeto de reestruturação da Segurança, incluindo o concurso. partiu do próprio presidente Michel Temer e do ministro da justiça, Torquato Jardim.

"A Polícia Federal precisa hoje de um corpo mais forte para enfrentar essa criminalidade que só vem aumentando. Expliquei tudo isso ao ministro. Ele gostou muito da ideia num primeiro momento e falou que ia conversar com o presidente Michel Temer. Segundo ele, tão logo o presidente desse o aval, eu teria que ir lá conversar com ele. Na segunda de manhã eu recebi uma ligação dos dois, tanto do presidente quanto do ministro Torquato", revelou Segóvia no programa Miriam Leitão. A entrevista no dia 19 de janeiro, demonstrando que Temer foif avorável ao plano de segurança e à abertura do concurso PF 2018.

Com esse aval,o diretor-geral da PF vem reunindo-se com sindicalistas de todo o país. Além do novo concurso, Segóvia trata também do projeto da criação da carreira do policial de nível médio, que ficará nas fronteiras. Segóvia mostra-se otimista pela criação do cargo de nível médio.

Fenapef luta para cargo de escrivão ser mantido

A Federação Nacional de Policiais Federais (Fenapef) luta que a PF mantenha o cargo de escrivão no concurso. Isso porque, segundo a federação, há grave déficit de pessoal nesse cargo. Na última sexta-feira, dia 26, a Fenapef divulgou nota de esclarecimento falando sobre o concurso.

Segundo a federação, há "um projeto de reestruturação da carreira,que inclui a unificação de cargos de agente e escrivão de Polícia Federal, em fase de discussão entre as entidades representativas,com o objetivo de alcançar de forma conjunta medidas de modernização da estrutura da PF, que beneficie todos os servidores".

Ainda de acordo com a Fenapef, a direção-geral confirmou a retirada do cargo de escrivão do concurso e justificou que a medida viabilizará uma melhor distribuição das vagas. A previsão da PF é que sejam 50 oportunidades para delegados, 45 para peritos e, inicialmente, 220 para agentes. As 300 vagas de escrivães ainda não foram contabilizadas,pois esta reserva está sendo estudada pela corporação.

A Fenapef informa ainda que vai se reunir com a direção da Polícia Federal para buscar vagas para os escrivães ainda neste concurso, "pois há uma deficiência no quantitativo do cargo, que submete os atuais servidores a escalas e sobreavisos exaustivos". Ainda de acordo com a federação. "a situação se agrava em virtude do déficit de servidores do Plano Especial de Cargos,que desempenham as atividades administrativas".

A Federação considera ainda que a autorização para realização do concurso é resultado de uma intensa batalha travada pela Fenapef junto à direção-geral da Polícia Federal e às pastas do governo de Planejamento e justiça.

O EduQC é seu aliado na hora de estudar. Com ele, você consegue organizar o seu tempo de estudo pelas disciplinas que mais precisa se aplicar e ainda testa seus conhecimentos, constantemente, por meio dos Simulados oferecidos pela plataforma.

Quer saber mais? Clique aqui para conhecer a nossa metodologia e baixar GRATUITAMENTE o e-book com os "4 passos para aprovação em concursos".

Fonte: Folha Dirigida